8 ano

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A cultura da Guerra Fria

Pessoal,

Deixo para vocês um clipe da música do Survivor - Burning Heart, do filme Rocky IV e um artigo sobre o jogo Street Fighter e Guerra Fria.

Aguardo seus comentários.

Survivor - Burning Heart
https://www.youtube.com/watch?v=sULG7L5cT2o


Street Fighter e Guerra Fria


Por 

O tema da aula era Guerra Fria. Estava falando a respeito da expansão do socialismo pelo mundo até que foi levantada a questão dos mecanismos utilizados por ambos os lados para difundir as ideologias e, principalmente, como cada lado tentava de todas as maneiras “demonizar” o rival.
Percebe-se também a presença de operários na torcida e a evidente “foice e martelo” ao chão 
Nesse caso, acredito que os exemplos mais evidentes de “demonização” ideológica foram feitos pelo bloco capitalista. Não estou ignorando a propaganda soviética, mas pelo menos para nós brasileiros, a influência norteamericana foi muito forte. Sempre que me refiro à esse assunto me vem a memória os filmes da série007. O espião-galã britânico sempre tinha como inimigo um soviético (interessante que nas versões mais atuais os inimigos são os terroristas). Talvez possa citar também os super-heróis Marvel , mas deixarei isso para meus colegas fãs dos quadrinhos. 
Voltaremos ao caso de hoje. Quando estávamos falando sobre tal assunto, me veio à memória a série de vídeo-game Street Fighter. Todo “garoto” até os trinta anos sabe muito bem do que estou falando. Eu mesmo de vez em quando me vejo dando uns “hadouken” por aí! Todavia, foi muito recentemente que fui compreender algumas mensagens subliminares presentes do game. 
A primeira delas é o fato de que todas as personagens e cenários são estereotipados. Todo mundo deve se lembrar do cenário brasileiro criado para o Blanka, mistura homem-monstro, que em grande medida não agrada aos brasileiros. Pode-se observar o cenário como uma recriação “mitológica” da Amazônia. A besta verde, recebe seus inimigos à margem de um rio, cercado de pescadores e ao centro, uma anaconda enrolada à uma árvore. Talvez os japoneses não conheçam São Paulo. 
Outro exemplo interessante é o cenário do Zanguief. Nele está claro a intenção politica do game. O brutamontes soviético recebe seus oponentes no pátio de uma indústria (provavelmente de base). Percebe-se também a presença de operários na torcida e a evidente “foice e martelo” ao chão, símbolo do socialismo soviético. 
Poderia citar outras bizarrices nos cenários das personagens, como por exemplo o salão repleto de elefantes do hindu Dhalsin , a populosa Pequim de Chun Li ou também o gigante ofurô do E. Honda. Todavia, o interesse do texto é destacar os aspectos ideológicos implícitos nessas representações. Ponto curioso que percebi é que todos os cenários de personagens norteamericanos estão vinculados ao “sucesso” capitalista. O Coronel Guile, herói da versão do game para o cinema, luta numa base da Força Aérea Americana, rodeado de recrutas e, por que não, mulheres. O almofadinha Ken Masters recebe seus oponentes em um píer, com um iate ancorado. Sem falar no pugilista da série, M. Bison (ou Balrog na versão americana), que luta em pleno salão de jogos de Las Vegas. 
Agora, o mais interessante de tudo o que meu olhar superficial captou do jogo refere-se ao brutamontes Zangief. Ao meu ponto de vista, tal personagem é uma metáfora da antiga URSS. A começar pela nacionalidade explicita no game. O gigante soviético (alusão à Rússia), que luta em uma fábrica (referência aos investimentos soviéticos em indústria de base) e que, por incrível que pareça, é o único que não possui magias. Ao contrário de Ken e Guile com seus “meia lua e soco”, o troglodita só pode recorrer a golpes de luta livre, que só atingem o oponente em curta distância. Deixando claro um certo desprezo dos jogadores ao lutador. O brutamontes era até motivo de chacota na minha turma: “ah, de você eu ganho até com oZanguief!”, (claro que nunca perdi!). 
Continuando minha análise ideológica do game, não poderia deixar de lado o momento máximo do jogo: a finalização. Ken Masters e Guile, terminam o jogo de um modo bem tradicional, conservador ou pelo menos que se encaixa à moral burguesa. O primeiro se casando e o segundo em uma confortável casa acompanhado da família. 
Já o lutador soviético tem um final bastante curioso. O jogo mais popular da serie, o Street Fighter II, foi lançado em 1991, ano que, coincidentemente ou não, foi marcado pelo fim da URSS. Finalizando o jogo com o Zanguief, aparece dos céus, descendo de um helicóptero, um individuo de terno e gravata. Tal individuo, chamado pelo lutador de “grande líder”, agradece os feitos do camarada Zanguief para os soviéticos. Logo após (agora o mais interessante) o “grande líder” (que em outras versões mais modernas do game é chamado de “ex-presidente”) aparece “dançando” com o lutador. 
Bom, posso estar equivocado, mas isso é uma referência quase que explicita ao ex-Secretário-Geral do Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética, Mikhail Gorbachev, responsável pelas reformas politicas e econômicas que possibilitaram a abertura do regime socialista soviético. Desse modo, os criadores do jogo buscaram “comemorar” ou se não até ridicularizar o modelo socialista soviético, que já estava em declínio. Bom, quem ainda assim não concordar com minha opinião, dê uma olhada na foto do ex-secretário e tire as suas próprias conclusões. 
Bom pessoal, desse modo me despeço dos leitores. Procurei fazer um texto descontraído e talvez até nostálgico. Entretanto, apesar das ponderações (às vezes até forçadas) sobre a guerra fria, acho que deu pra relembrar e divertir um pouco. Agora vou desligar meu computador, ligar o meu Super Nintendo e jogar uma boa partida de Street Fighter II, com o Zanguief, é claro!
Disponível em: http://www.overdosehumanas.com.br/2014/07/23/6. Acesso em: 19/11/2014.

Você conhece algum jogo, HQ ou filme sobre o tema, deixe sua contribuição e comentários. 

Imperialismo e Darwnismo Social - Vídeos

Pessoal, boa tarde.

Deixo alguns vídeos sobre o tema. O primeiro é um documentário da BBC, que relaciona o branqueamento (darwinismo social) ao Imperialismo. O segundo é uma aula do professor Jener. Bom aprendizado. E o terceiro é uma teleaula.

Impactos Fatais

https://www.youtube.com/watch?v=_o_kq5iFsZw

https://www.youtube.com/watch?v=ZTkbZ1vEEVQ

Professor Jener

Primeiro dos vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=d4_MjIx9UMw

Telecurso: https://www.youtube.com/watch?v=wiAWJmBHG6A

Guerra de Secessão: e se o sul tivesse vencido....

Aproveitando a pergunta de uma aluno, deixo aqui um artigo sobre esta questão:

E se... o Sul tivesse vencido o Norte na Guerra da Secessão americana?

Elisa Almeida França | 01/06/2005 00h00
Em primeiro lugar, a resposta mais óbvia: os Estados Unidos teriam apenas 22 estados (em vez dos 50 atuais) e sua influência sobre o mundo não seria lá grande coisa. A maior parte do território norte-americano pertenceria, na verdade, aos Estados Confederados da América (ECA). Isso sem contar o México, Cuba e Porto Rico, entre outras nações da América Latina, que poderiam acabar anexadas, sob o afã expansionista dos ECA agrários e escravistas.
Mas outras implicações mais complexas poderiam sair dessa suposta mudança na história. O socialismo, por exemplo, poderia ter se expandido mais. Isso porque, de acordo com o historiador Fitz Brundage, da Universidade da Carolina do Norte, os Estados Unidos que “sobrassem” no Norte dificilmente teriam servido como uma voz convincente em prol do liberalismo democrático, já que estariam fracos com a divisão do território. “A importante democracia liberal seria percebida como um fracasso na visão da maior parte do mundo. Assim, haveria mais adeptos de alternativas como o socialismo ou a monarquia”, afirma.
Mais tarde haveria outra mudança radical na história. Durante a Primeira Guerra, é possível que nem os ECA nem os EUA tivessem interesse em interferir a favor da Entente, de acordo com o professor Marcos Alves de Souza, da Unesp – na vida real, o apoio foi decisivo para a vitória do grupo liderado por França e Grã-Bretanha. Sem essa força, a Alemanha poderia sair vitoriosa do conflito.
Nesse cenário, todos os países envolvidos no conflito acabariam ainda mais esgotados do que realmente ficaram. A Alemanha não: ela viraria a grande potência européia. Dessa forma, o movimento nazista poderia nem encontrar um ambiente tão propício para se desenvolver. “A Segunda Guerra ocorreria, resultado de um desfecho mal-arranjado da Primeira. Mas não tomaria a dimensão mundial sem o nazismo”, afirma Marcos. Assim, talvez não houvesse Hitler nem o holocausto, talvez a energia atômica e a ONU demorassem mais para surgir.
A hipótese de o Sul (confederados) vencer o Norte (unionistas) na guerra de 1865 não é exatamente viajante. O Sul tinha vários trunfos: os melhores generais, tradição militar e o fato de a maior parte da população viver no meio rural e conhecer o território que defenderia. Contava ainda com o provável apoio da Grã-Bretanha e França, maiores importadoras do algodão produzido por seus escravos.
Em abril de 1861, o Sul se declarou independente e começou a defender seu território contra o que entendia ser uma invasão dos exércitos da União. Em julho de 1863, depois de uma série de vitórias, bastava apenas ganhar as batalhas em Gettysburg e Vicksburg. Só que a história não foi assim. Ao vencer essas batalhas cruciais, as tropas unionistas partiram os ECA em dois, controlaram o rio Mississipi e acabaram tirando Texas, Louisiana e Arkansas da guerra, abrindo uma brecha no Sul para o avanço da União. Partindo desses estados, passaram pelo Tennessee, Geórgia e Carolinas, até ocuparem a capital confederada, Richmond (Virgínia), em abril de 1865. Foi o fim da guerra.

Estados desunidos

País do Norte teria muito menos poder
Bush, presidente dos ECA
É provável que George W. Bush, um sulista, fosse também o atual presidente dos Confederados. Sua política expansionista não teria nada a ver com a idéia “divina” da época da guerra civil e seria como a de hoje, marcadamente econômica. Nos EUA, a presidência poderia estar nas mãos do democrata John Kerry
Fronteira movimentada
Após o fim da guerra, a relação entre ECA e EUA não seria das melhores – e as fronteiras seriam especialmente sensíveis. Mas com o passar dos anos e o restabelecimento da economia dos países, essas áreas tornariam-se pontos de fortes intercâmbios comerciais
Indústrias de ponta
Com o grande mercado interno e a queda no preço do algodão, os ECA desenvolveriam a indústria (têxtil e de maquinário agrícola, a princípio), além de manterem uma grande produção agrícola. O desenvolvimento dos EUA seria parecido – mas o agronegócio não seria muito importante
Capitais próximas
Os ECA se expandiriam em busca de terras para agricultura e anexariam México, Cuba, Nicarágua, Porto Rico e Guatemala – mas não teriam a Califórnia. As capitais ficariam a 160 quilômetros: Richmond (Virgínia) no Sul e Washington no Norte

Disponível em: http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/se-sul-tivesse-vencido-norte-guerra-secessao-americana-434217.shtml. Acesso: 19/11/2014.

Expansão dos EUA, Guerra de Secessão e Imperialismo - Que tal aprender jogando?

Pessoal, boa tarde.

Deixo aqui dois jogos de estratégia para vocês jogarem. Eles estão relacionados aos EUA no século XIX. Após jogar, compartilhe sua experiência conosco: pontuação, fase alcançada, em que o jogo diverge ou acrescenta quanto aos conhecimentos aprendidos.

North and South

Vídeo com o jogo:

Rom e emulador: http://www.emuparadise.me/Amiga_ROMs/North_&_South/6882


https://www.youtube.com/watch?v=CHcoemBuUZ0

Victoria 2

Páginas do jogo

https://www.paradoxplaza.com/victoria-2-a-house-divided?___store=world

http://www.victoria2.com/

Demo:

http://www.baixaki.com.br/download/victoria-ii.htm

http://www.baixaki.com.br/download/victoria-ii-a-house-divided.htm